Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Franco, Renato Júnio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-25052012-133000/
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Resumo: |
O presente trabalho discute a formação dos aparatos institucionais à pobreza na América portuguesa, especialmente no Rio de Janeiro e Vila Rica, entre 1700 e 1822. Eleitas como os dois pilares de continuidade do império português durante a época moderna, as Câmaras e as irmandades da Misericórdia eram também as duas principais bases de sustentação sobre as quais se ergueu o sistema de caridade voltado de forma mais ampla para a população. No entanto, a América portuguesa presenciou uma parca e fragmentária rede de Misericórdias durante o período colonial. Partido de discursos que pregavam o amor ao próximo, essas instituições selecionaram seu público beneficiário, hierarquizando e, por vezes, interditando serviços a determinados grupos, marcadamente os mestiços e os escravos. Diante de uma rede assistencial absolutamente frágil e da considerável redução do escopo de atendíveis pelas Misericórdias, os pobres do Brasil se valeram antes das redes de auxílio informal, do que dos estabelecimentos que se apropriavam das noções cristãs de caridade. |