Descrição do pronome na tradição gramatical brasileira do século XX

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Santos, Jéssica Tavares dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/4004
Resumo: A presente pesquisa tem como principal finalidade descrever e analisar a abordagem do pronome em sete gramáticas brasileiras produzidas no século XX. Observou-se todo tipo de referência sobre essa classe gramatical - seu conceito, classificação, tipologia, topologia e uso - oferecido por grandes nomes de gramaticografia brasileira, a saber: Antenor Nascentes, Carlos Henrique da Rocha Lima, Celso Cunha, Eduardo Carlos Pereira, Evanildo Bechara, Gladstone Chaves de Melo e Manuel Said Ali. No tratamento do texto gramatical, procurou-se atentar para os princípios e metodologia da Historiografia da Linguística definidos por Konrad Koerner e Pierre Swiggers. Assim, dedica-se a primeira parte do texto à teoria que irá permear toda a pesquisa. Em outro momento, faz-se referência à contextualização histórico-cultural em que os compêndios gramaticais foram produzidos, à história da educação brasileira e ao papel da gramática nas aulas de língua portuguesa no século XX. O capítulo destinado à biografia dos autores permite entender um pouco mais a respeito de sua formação, as influências teóricas que receberam e a repercussão que suas obras tiveram no contexto educacional brasileiro. A descrição pronominal, realizada no capítulo de número cinco, permite verificar que o pensamento gramatical dos autores do século XX acerca do pronome convergia, em sua essência, não obstante se ressaltem, na conclusão, alguns aspectos em que houve divergência de opinião. Dentre as obras que serviram de corpus para esta pesquisa, cumpre destacar que a Gramática expositiva (1918), de Eduardo Carlos Pereira, é a que oferece uma abordagem pronominal mais distinta dos demais textos estudados