Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Felipe |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/25241
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Resumo: |
Esta pesquisa buscou compreender a construção da noção de deficiência em seus aspectos estruturais e históricos, o processo de apagamento da produção e legitimidade do conhecimento não-vidente. Atentou-se para a ineficácia do modelo social, atualmente incorporado nas instituições estatais, em atualizar uma verdadeira inclusão dos saberes e vivências desabilitistas em nossa sociedade para além de uma adaptação estéril que ignore suas potências. Discuto aqui o espetáculo Desassossego em Branco, a instalação The Invisible Exhibition e a literatura de Jorge Luis Borges, além de locutores vários presentes na pesquisa. Tais produções e projetos, elaborados por pessoas não-videntes, voltam-se para a produção de suas próprias narrativas e combate a este processo de assujeitamento, resistindo às dinâmicas capacitistas nas práticas diárias e relações institucionais. Suas atualizações de uma epistemologia não-vidente tanto irradiam uma retomada emancipatória de conhecimentos legítimos quanto denunciam o processo de naturalização da vidência compulsória e corporalidade hegemônica ocidental moderna. Intento, via registro antropológico de tal movimento, difundir as literaturas menores sendo produzidas para além da matriz patológica e paternalista a discursar sobre a diversidade corporal, habilitando a experiência da deficiência e escrevendo seus próprios amanhãs. |