Não pode ser, mas é: fronteiras do sobrenatural no cinema brasileiro contemporâneo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Basílio, Fabrício
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/21494
Resumo: A garota capaz de atravessar paredes. A vila povoada de idosos, mas com o cemitério fechado. Os irmãos abandonados pelos pais em uma estrada. Essa dissertação tem o intuito de fusionar teorias literárias e cinematográficas a partir da investigação de como o sobrenatural opera no cinema de fluxo. Para isso, nos apoiamos em três filmes do “novíssimo” cinema brasileiro: A Alegria (2011), Histórias Que Só Existem Quando Lembradas (2011) e Eles Voltam (2013). Nesse processo, inicialmente revistamos as categorias literárias procurando similaridades entre estas e nossos objetos fílmicos. Após isso, trazemos a discussão para o cinema, ponderando como o “cinema fantástico” é visto enquanto gênero cinematográfico, para em seguida balizarmos como os elementos sobrenaturais se comportam no cinema de fluxo. Nesse meio, nos dedicamos a questões como a narrativa rarefeita, a criação de um atmosfera abstrata, os silêncios e as elipses e a proposição de uma realidade ambígua. Postas essas discussões, buscamos aglutinar teorias literárias e cinematográficas na análise dos filmes propostos. Partindo da noção de que o cinema de fluxo trabalha como uma narrativa rarefeita, de acontecimentos diminutos que não necessariamente propõe uma progressão narrativa, propomos analisar os filmes por elementos ressaltados por essa estética, como o tempo e o espaço.