Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Fernanda de Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/26333
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Resumo: |
Introdução: O atual cenário é marcado pela mudança nos hábitos alimentares da população que, associado a diversos outros fatores, podem colaborar para o aumento dos casos de sobrepeso e obesidade e o desenvolvimento precoce de doenças crônicas não transmissíveis. O consumo regular de um café da manhã de qualidade é considerado como um comportamento saudável. O Breakfast Meal Quality Index (BMQI) é utilizado para avaliar, monitorar e comparar a qualidade do café da manhã por meio de recomendações nutricionais e se mostra um método promissor por considerar os componentes mais presentes nessa refeição. Objetivo: Descrever a qualidade do café da manhã de adultos brasileiros segundo características socioeconômicas, demográficas e regiões brasileiras. Métodos: Estudo transversal, de base populacional, proveniente dos dados do Inquérito Nacional de Alimentação (INA), da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018. O consumo alimentar foi avaliado através dos Recordatórios Alimentar de 24 horas (R24h) de dois dias não consecutivos e a qualidade do café da manhã por meio do Breakfast Meal Quality Index (BMQI). Para a caracterização da população adulta brasileira foram calculadas médias e intervalos de confiança (IC 95%) do BMQI para cada classe das variáveis de caracterização da amostra. Além disso foram calculadas as prevalências de omissão de café da manhã e seus (IC 95%) para cada uma dessas classes. Resultados: O BMQI (36,14 - IC95%: 35,77;36,50), em geral, da população foi baixo. As pontuações mais elevadas no café da manhã foram referentes aos itens carboidrato (8,10[8,01;8,19]), gordura total (7,06[6,97;7,15]) e gordura saturada (6,44[6,34;6,54]). A menor pontuação foi atribuída à carne processada (0,11[0,09;0,13]). Em relação as características socioeconômicas e demográficas foram encontrados padrões diferentes quanto a raça, renda familiar e região do país. Conclusão: O estudo evidenciou que a qualidade do café da manhã da população adulta brasileira entre 2017-2018 foi baixa, e mostrou associação com fatores como raça, renda familiar e região do país. |