Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Aguiar, Nina Rosa Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/10675
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Resumo: |
A presente pesquisa parte do pressuposto que uma das maiores indagações da educação de hoje, é como preparar os futuros profissionais para a sociedade emergente. Nesse novo contexto os educadores procuram descobrir uma maneira de antever as mudanças, compreendê-las e agir, abandonando velhas práticas educativas que já não respondem às exigências da sociedade atual num movimento de mudança e de criação de um novo paradigma educacional informacional reintroduzindo no discurso a ideia da complexidade. Partindo do ponto de cruzamento de três linhas de evolução histórica: a das bibliotecas, da universidade moderna, e dos cursos de formação do profissional da informação esta pesquisa tem como objetivo discutir, com foco no discurso de professores e alunos, como se pratica a interdisciplinaridade no processo de ensino-aprendizagem do profissional da informação. No aspecto metodológico trata-se de pesquisa social qualitativa, tendo como base para a coleta de dados, entrevistas com professores e alunos do Curso de Biblioteconomia da UNIRIO e da UFF, e como instrumento de tratamento e análise dos discursos a técnica de construção do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Os resultados mostraram que o perfil do profissional da informação mudou e os cursos de graduação foram instados a operar mudanças curriculares que contemplassem a configuração dessas novas funções. Entretanto verificamos que a proposta de um currículo interdisciplinar não se realiza em práticas interdisciplinares, a mudança do currículo não teve o condão de refletirse numa quebra de paradigma que permitisse colocar em ação novas práticas de ensino. Só há interdisciplinaridade quando há partilha entre os diversos domínios de saber, é preciso perceber, ouvir e interagir com o próximo e o distante, competência dialógica a ser desenvolvida entre alunos, entre professores, e entre professores e alunos. A educação é o elemento chave para bem viver, numa sociedade onde a informação, o conhecimento e a aprendizagem são recursos imprescindíveis. |