Da ontologia à ética: o beco sem saída idealista de Roy Bhaskar e o caminho realista de György Lukács

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Siqueira, Álvaro Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/37474
Resumo: Nesta tese, analisamos as obras de György Lukács e Roy Bhaskar de um ponto de vista histórico, biográfico e teórico para mostrar que o primeiro desses autores, ao contrário do segundo, é capaz de elaborar uma ontologia em sintonia com desdobramentos sobre o comportamento moral. Contribuem para isso alguns problemas da ontologia de Bhaskar como, a saber, a suposição de que a ética deve ser fundada não em uma ontologia, mas em uma antropologia, a hierarquia atribuída por ele ao valor científico, um antagonismo radical entre ciência e ideologia e, principalmente, a flagrante indiferença de sua obra quanto à incompatibilidade de ciência e religião. Lukács, por sua vez, demonstra, na análise do complexo do trabalho, o vínculo entre ontologia e ética desde as formas simples de práticas.