Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Mattos, Julia Machado Monteiro de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/37534
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Resumo: |
A pesquisa aborda o uso de inteligência artificial no serviço de referência de bibliotecas universitárias, destacando como essas tecnologias podem otimizar a mediação da informação, melhorar a eficiência dos serviços e personalizar o atendimento aos usuários. Por meio de uma abordagem qualiquantitativa, o estudo combina pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo para investigar as aplicações práticas de inteligência artificial no setor, analisando percepções e experiências de bibliotecários de universidades brasileiras, além de explorar desafios infraestruturais, éticos e técnicos envolvidos na implementação dessas ferramentas. Estruturado em seis seções, o trabalho inicialmente contextualiza o serviço de referência, detalhando sua evolução histórica, a transição do formato presencial para o virtual e a integração com tecnologias emergentes. Em seguida, apresenta o contexto histórico e os fundamentos teóricos sobre inteligência artificial e suas aplicações no campo biblioteconômico. A coleta de dados empíricos foi realizada por meio de um questionário aplicado a bibliotecários, cujas respostas foram analisadas à luz da técnica de análise de conteúdo. Os resultados evidenciam a abertura dos bibliotecários brasileiros para a implementação de ferramentas de inteligência artificial, apesar da pouca presença em estudos teóricos nacionais que abordam o assunto. Também destacam o potencial transformador da inteligência artificial para automatizar tarefas repetitivas, aprimorar a curadoria de informações e atender às demandas específicas dos usuários. Contudo, foram identificadas barreiras como a falta de treinamento e preparo dos bibliotecários para o uso dessas ferramentas, além dos riscos de quebra de privacidade, preconceitos algorítmicos nos sistemas de inteligência artificial. A pesquisa propõe diretrizes para a implementação dessas ferramentas no serviço de referência, em referência aos oito passos descritos por Grogan e enfatizando a importância de políticas claras sobre o uso de inteligência artificial e da capacitação profissional. Conclui-se que a inteligência artificial pode desempenhar um papel estratégico na reconfiguração dos serviços de referência, promovendo interações mais dinâmicas e adaptativas entre bibliotecários e usuários na era digital. |