Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Crespo, Matheus Pepe |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/32370
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Resumo: |
Estudar a parte e o todo, a globalização e a fragmentação, correspondem hoje a tarefas fundamentais da Geografia, visto que o dinamismo dos processos espaciais tem se complexificado cada vez mais. Nesta necessidade localizamse os estudos de escala regional, como aspecto fundamental da compreensão do todo espacial, mas um todo diferenciado em termos de recortes territoriais diversos, numa valorização da diferença como algo de fundamental importância para a Geografia. O presente trabalho dissertativo visa analisar como o território da região continental confrontante com a Bacia de Campos, que é mais diretamente influenciada pela atividade de exploração e produção de petróleo, vem sendo des-ordenado de acordo com a lógica de reprodução do capital através da rede petrolífera. Esta rede produtiva tem representado um fator de atração para novos empreendimentos logísticos, que se inserem como estruturas fundamentais na garantia das condições gerais de produção do petróleo em nível regional. Daí o protagonismo do território, como condição estratégica, sem a qual o lucro do petróleo não se realiza plenamente. O investimento logístico, em geral, tem sido realizado através de pactos territoriais estabelecidos entre as empresas e o poder público, que, por sua vez, pauta suas ações mais como sujeito facilitador da mais-valia do que como ordenador do território, em suas atribuições jurídico-políticas. Paralelo à logística, os controladores da rede alimentam o desenvolvimento de circuitos produtivos complementares, para fornecimento de insumos, máquinas e equipamentos em geral, que trazem um ganho técnico ao território, modernizando-o, mas em uma modernização conservadora, que o utiliza forma corporativa e fluida. Pretendeu-se identificar os vetores que evidenciam a organização em rede da produção petrolífera, apontando os nós, os fluxos principais, sua materialidade territorial e as várias funcionalidades cumpridas por cada município. |