Influência do tratamento térmico sobre a microestrutura e a ductilidade dos revestimentos 55% alumínio-zinco
Ano de defesa: | 1997 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós-graduação em Engenharia Metalúrgica
Engenharia metalúrgica |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/20991 |
Resumo: | Os aços com revestimento 55% alumínio-zinco são utilizados em aplicações que requerem elevada resistência à corrosão. Este revestimento combina a elevada durabilidade do alumínio com a proteção galvânica característica do zinco. Para que se obtenha máxima resistência à corrosão, a solidificação do revestimento deve ocorrer sob condições de resfriamento acelerado. A solução sólida supersaturada obtida sob tais condições envelhece em algumas semanas, resultando em uma perda de ductilidade do revestimento significativa. A reduzida ductilidade pode gerar uma fratura excessiva do revestimento após algumas operações de conformação. A ductilidade do revestimento pode ser substancialmente melhorada através de um póstratamento térmico. O presente trabalho investigou o efeito de tratamentos térmicos sobre as propriedades mecânicas dos revestimentos 55% alumíniozinco. O comportamento mecânico do revestimento foi estudado após tratamentos a temperaturas na faixa de 220-420oC, com tempos de encharque variando de 10 minutos a 48 horas. As microestruturas dos revestimentos tratados foram caracterizadas através de microscopia ótica e de microscopia eletrônica de varredura. Todos os ciclos térmicos utilizados causaram um grau de precipitação significativo. Os tratamentos realizados a temperaturas acima da eutetóide promoveram a homogeneização da microestrutura, conforme avaliação visual das seções das amostras. A fratura do revestimento foi estudada após dobramentos com diâmetros internos nominais variando entre 1 e 3. Foram realizadas medidas quantitativas do número de trincas por mm, da largura média das trincas, e do comprimento percentual do revestimento que se apresentou com trincas. Todos os tratamentos ocasionaram um aumento da ductilidade do revestimento, embora os tratamentos realizados às temperaturas mais baixas tenham sido mais benéficos. A microdureza do revestimento também foi medida em algumas amostras. Foi observado que qualquer redução na dureza do revestimento foi sempre acompanhada por um melhor desempenho nos ensaios de dobramento. |