Influência do pós-tratamento térmico na microestrutura, comportamento eletroquímico e resistência à corrosão do revestimento 55% Al-Zn

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1998
Autor(a) principal: Cruz, Mirna Aparecida Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós-graduação em Engenharia Metalúrgica
Engenharia metalúrgica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/21012
Resumo: O revestimento 55% Al-Zn é utilizado em aços laminados a frio, aplicado por meio de imersão à quente similar ao processo de zincagem. O produto final combina a durabilidade do alumínio com a proteção galvânica do zinco, oferecendo excelente resistência à corrosão quando comparado a outros revestimentos semelhantes. Para o mercado de aplicações do produto revestido é necessário um mínimo de ductilidade capaz de permitir uma conformação do material sem danos ao produto. Torna-se necessário utilizar de um procedimento adequado para melhorar as propriedades mecânicas do produto quando há necessidade de maior ductilidade, pois o mesmo envelhece após pouco tempo depois de ser produzido, devido ao resfriamento rápido que leva o revestimento sólido a ser formado por uma solução sólida supersaturada. Um tratamento térmico do revestimento realizado sob condições ideais melhora substancialmente a ductilidade do material, modificando o mesmo microestruturalmente. O presente trabalho avaliou as mudanças microestruturais ocorridas bem como tais mudanças implicaram em variações da resistência à corrosão e da ductilidade do material. Os tratamentos térmicos escolhidos para essa investigação foram realizados por 16 horas, com resfriamento lento no próprio forno e nas temperaturas de 200, 250 e 360ºC. A avaliação microestrutural foi realizada através de microscopia eletrônica de varredura, onde foi possível observar a microestrutura dendrítica original do revestimento e que o tratamento à 360ºC promoveu uma homogeneização microestrutural, enquanto os tratamentos térmicos à temperaturas menores que a eutetóide (277ºC) permitiram segregação interdendrítica. Após o tratamento térmico à 200ºC o revestimento demonstrou ter maior ductilidade, acompanhada por menor dureza. Esse tratamento térmico também promoveu uma menor perda da resistência à corrosão do material revestido, resultando num revestimento com resistência semelhante do material sem tratamento térmico.