Marcas de governo: grandes projetos como instrumento de promoção política em cidades brasileiras
Ano de defesa: | 2021 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/26328 http://dx.doi.org/10.22404/PPGAU.2021.d.05302702770 |
Resumo: | As áreas centrais das metrópoles brasileiras, nas últimas décadas, têm sido palco de Grandes Projetos Urbanos, despertando discussões sobre a sua concepção projetual urbanística e arquitetônica e sua influência política na tomada de decisões. O presente estudo tem por objetivo discutir a concepção e implantação de três GPUs deixados como marcas de governo enquanto instrumento de promoção política em três cidades de escalas diferentes, a saber, na área central do Rio de Janeiro, Duque de Caxias e Niterói, durante as administrações dos prefeitos Eduardo Paes (2009-2016), Zito (2009-2012) e Jorge Roberto Silveira (2009-2012), respectivamente, buscando identificar atores e agentes que participaram do processo de apropriação do espaço público nessas regiões da cidade onde tais projetos estão inseridos. O período de análise abrange o processo de concepção e implantação dos GPUs em questão. Desse modo, nos moldes empresariais de gestão da cidade contemporânea, conclui-se que o “sucesso” de um GPU pode estar vinculado ao poder exercido durante a gestão propriamente dita da cidade, ao lugar da implantação (questões físicas e simbólicas) e a forma (plástica) adotada para a arquitetura, como artificio para promover uma sensação de satisfação e orgulho por parte dos habitantes do lugar. |