Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Bruno Cesar Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/28557
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Resumo: |
A poluição atmosférica tem se tornado grande problemática no século XXI, principalmente em países com o desenvolvimento acelerado. Poluentes atmosféricos, como o ozônio (O3) e o material particulado (MP), são agentes potenciais de problemas relacionados à saúde humana. O objetivo deste estudo foi fazer uma análise da influência das variações meteorológicas na distribuição das concentrações dos n-alcanos e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA) no MP2,5 obtidos de três áreas distintas da região metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ). Amostras de MP2,5 foram coletados nas regiões da Gávea, Niterói e Santa Cruz e analisadas por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas. Os resultados mostraram que os n-alcanos tiveram concentrações na faixa de 1,50-87,0 ng m-3 e revelaram perfil de atividade antropogênica, a partir do índice de preferência de carbono (IPC) para as três regiões avaliadas. Em relação aos HPA, concentrações na faixa de 0,20-78,30 ng m-3 demonstram influência de atividade antropogênica, principalmente por gasolina e diesel. O benzo(a)pireno equivalente (BaPE) apresentou resultados de médias totais de 1,12 ng m-3, acima do limite permitido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), se mostrando tóxico. Em relação às razões diagnósticas, tanto para n-alcanos quanto para HPA, mostraram maior influência de atividades antropogênicas. As variações das concentrações perante as variações meteorológicas, entre o período seco e chuvoso e entre as estações foi estatisticamente significativo somente em alguns casos. As concentrações de n-alcanos e HPA demonstraram nível médio de poluição, porém os índices de BaPE apresentaram valores tóxicos à saúde humana na estação de Santa Cruz, sendo fundamental a manutenção de monitoramento das condições atmosféricas atuais das regiões metropolitanas. |