Avaliação do conhecimento médico sobre diagnóstico e tratamento de pneumonia neonatal em unidades de terapia intensiva neonatal do município de Niterói, Rio de Janeiro – Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Santos, Ludmila Pereira Barbosa dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/8031
Resumo: Introdução: A pneumonia neonatal representa um importante agravo de saúde global. O seu diagnóstico é um desafio, devido à inespecificidade das manifestações clínicas, laboratoriais e radiológicas. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), em 2013, estabeleceu critérios diagnósticos para pneumonia neonatal. Acredita-se que o uso destes critérios possa trazer uniformidade e melhorias no atendimento ao paciente. Além do desafio diagnóstico, não se observa uma padronização por diferentes autores quanto ao tempo de tratamento antimicrobiano em pneumonia neonatal. Objetivos: Identificar o conhecimento dos médicos acerca dos critérios preconizados pela ANVISA para o diagnóstico de pneumonia neonatal e reconhecer o tempo de terapia antimicrobiana utilizado para tratamento. Metodologia: Estudo transversal realizado nas unidades de terapia intensiva neonatal do município de Niterói, RJ, através de questionário validado, aplicado aos médicos, contendo questões que abrangiam situações clínicas e sinais e sintomas da pneumonia neonatal, baseadas nos critérios diagnósticos preconizados pela ANVISA. Resultados: Foram entrevistados 79 médicos. Identificou-se que 44% não reconheceram a situação clínica a respeito do diagnóstico de pneumonia neonatal e 28% a situação referente ao diagnóstico de doença de membrana hialina. O tempo de 7 dias (56%) foi o tempo de tratamento antimicrobiano mais prevalente. Quanto ao questionamento sobre os critérios preconizados pela ANVISA, 67% dos entrevistados negaram conhecê-los e 33% afirmaram conhecer tais critérios, porém não souberam relatá-los. Conclusões: O desconhecimento da maioria dos médicos sobre os critérios preconizados pela ANVISA para o diagnóstico de pneumonia neonatal e a variabilidade no tempo de tratamento antimicrobiano proposto indicam a necessidade de melhorias na divulgação destes critérios e a normatização do tempo de tratamento antimicrobiano em pneumonia neonatal