A construção da política curricular no Rio de Janeiro 2010 A 2012 (o Mínimo como resultado)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Costa, Carlos Alberto da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/15200
Resumo: A presente Dissertação analisa a ruptura que ocorreu na política curricular do Rio de Janeiro no período entre 2010 e 2012 com o processo de implementação do Currículo Mínimo. Propõe-se uma reflexão sobre como foi possível chegar aos resultados proclamados pela SEEDUC-RJ, já que o estado do Rio de Janeiro, em 2014, alcançou o terceiro lugar no ranking do IDEB entre as federações, gerando questionamentos a respeito da qualidade educacional diante de tal resultado. Nesse sentido, a pesquisa visa a contribuir com a ampliação das discussões no campo científico sobre políticas de currículo. Para isso, utilizou-se como referencial teórico sobre a história do currículo os seguintes autores: Alice Casemiro Lopes & Elizabeth Macedo (2011), Antônio Flávio Moreira & Tomaz Tadeu da Silva (2011), Ivor F. Goodson (2013). Além destes, na discussão sobre os Reformadores empresariais, os trabalhos de Diane Ravitch (2011), Gert Biesta (2013) e Luiz Carlos de Freitas (2014) embasaram os debates acerca dessa terminologia. Para compor o corpus do trabalho, fizemos análise documental das fontes, especificamente, da SEEDUC-RJ e entrevistas semiestruturadas com os selecionadores dos tópicos de conteúdos do Currículo Mínimo de História de 2012. Assim, os resultados desta pesquisa apresentam os efeitos que a nova política curricular provocou no trabalho docente, como o comprometimento da autonomia dos professores, devido a um forte aparato regulatório, e também a mensuração da qualidade na educação baseada apenas em resultados estatísticos, desconsiderando a cultura do aluno e o desenvolvimento de seu pensamento crítico, visto que não são considerados eminentes nas avaliações e exames aos quais são submetidos