Formação como escritura: um estudo bakhtiniano com coletivos de professoras “Dinossauro”

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Moura, Liliane Corrêa Neves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/22939
Resumo: Essa tese, defendida no curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF), no Campo dos Estudos da Linguagem, Cultura e Processos Formativos, com orientação da Profa Dra Marisol Barenco de Mello, foi desenvolvida a partir das discussões no Curso de extensão: “FormAção em diálogo: Pedagogias críticas a partir das práticas” realizado em parceria entre a Universidade do Estado do Rio de Janeiro- UERJ e a Universidade Federal Fluminense- UFF, bem como nos coletivos de formação dos quais participo e participei. Por coletivo de formação docente compreendo toda organização político-ideológica de professoras e professores que se encontram em espaços oficiais ou não-oficiais que tenha como proposta estudar e discutir as suas próprias práticas, fazer cotejos teóricos e criar possibilidades outras na ação e formação docente, onde o conhecimento seja criação em alteridade e sem hierarquia de saberes. Com aportes da filosofia da linguagem bakhtiniana enuncio esses encontros alargando o gênero dissertativo-argumentativo, criando planos estéticos que possibilitem a equipotência e plenivalência de vozes de todos os que enunciam comigo, para assim afirmar a formação como escritura que transforma o mundo enquanto transforma os seres humanos que a vivem. O texto traz contribuições para os estudos da formação de professores ao apontar os índices que os estudos do Círculo de Bakhtin indicam para o sentido para o que está em formação, como movimento da própria vida humana, aberto, inacabado e em alteridade, deslocando assim as noções de tempo, espaço e valor na imagem de ser humano