Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Santos, Adriana Marques dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/982
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Resumo: |
Uma parte significativa da população é acometida por Hipertensão arterial, o que demanda uma atenção acolhedora e eficaz em seu tratamento e cuidado. Muitos sujeitos desconhecem que são hipertensos e outros não se apropriam do cuidado. A dificuldade de adesão ao tratamento aponta para a necessidade de estudos acerca dos aspectos subjetivos relacionados com esta enfermidade e os cuidados inerentes. Buscando atender a esta lacuna existente na literatura, nosso objeto de estudo é a História de vida de sujeitos com Hipertensão arterial segundo a perspectiva da Psicossomática. Propomos como objetivos deste estudo descrever a História de Vida dos sujeitos com Hipertensão Arterial; identificar aspectos psicossomáticos na História de Vida dos sujeitos com Hipertensão arterial; e analisar os conteúdos emergidos na História de Vida voltados para o cuidado em saúde. Nosso referencial teórico baseia-se em conceitos adotados pela Psicossomática e autores que tratam da questão do cuidado. Nossa abordagem de pesquisa é qualitativa, de cunho descritivo e exploratório, utilizando como método a entrevista de história de vida e como instrumento para a coleta de dados a entrevista aberta ou em profundidade dirigida aos pacientes hipertensos do Ambulatório de Reparo de Feridas do Hospital Universitário Antônio Pedro. As entrevistas geraram o Discurso do Sujeito Coletivo, técnica analítica proposta por Lefevre e Lefevre, cujas ideias centrais originaram três eixos temáticos: “vida”, “aspectos psicossomáticos”, e “autocuidado”. Concluiu-se que o conhecimento da história de vida dos sujeitos com hipertensão arterial possibilita a utilização de recursos favorecedores de sua adesão ao tratamento. Acrescenta-se o fato de que a realidade demanda a formação dos profissionais de saúde baseada na visão da complexidade, observando-se a interação entre o todo (sociedade, grupos de hipertensos, cultura, dentre outros) e a parte (história de vida dos sujeitos hipertensos), como meio de promover estratégias de adesão ao tratamento adequadas. |