Realidade virtual não-imersiva no desempenho funcional,sintomas de depressão e qualidade de vida na Doença de Parkinson: um estudo piloto
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/10523 http://dx.doi.org/10.22409/PPGN.2018.d.05939154611 |
Resumo: | Introdução: Os sinais motores da doença de Parkinson (DP) podem acarretar distúrbios do movimento dos membros superiores (MS), afetando o desempenho das atividades de vida diária (AVD) e a independência dos pacientes. A literatura ainda é escassa em relação a abordagem terapêutica dos membros superiores nos pacientes com DP. Objetivo: Desta maneira, este estudo teve como objetivo investigar os efeitos do treinamento com realidade virtual não-imersiva nos membros superiores, bem como, na qualidade de vida de pacientes com DP. Métodos: Avaliamos prospectivamente 16 voluntários de ambos os gêneros, idade de 64 ± 5 anos, tempo de diagnóstico de 5,4 ± 3,8 anos, Hoehn & Yahr de 2,5 [2,0; 3,0], recrutados entre o período de janeiro de 2015 à janeiro de 2017 no ambulatório de Neurologia da Universidade Federal Fluminense-UFF, cidade de Niterói – RJ, Brasil. Os participantes realizaram 22 sessões de treinamento individual, com realidade virtual não-imersiva, jogando oito jogos do Nintendo Wii®. Foram supervisionados por uma fisioterapeuta Neurofuncional em todas as sessões, realizadas duas vezes por semana, com duração de 60 minutos cada. Principais medidas de resultado: A qualidade de vida foi avaliada através da Escala Específica de Avaliação da Qualidade de Vida na DP – PDQ-39 e os resultados clínicos foram determinados com base na Escala de Avaliação da Doença de Parkinson Unificada – UPDRS (Total, seções II e III). Os resultados motores foram avaliados utilizando o Test d'Évaluation des Membres Supérieurs de Personnes Agées (TEMPA) e Nine Hole Peg Test (9HPT). Resultados: Foram observadas diferenças significativas para as variáveis PDQ39 total (p=0,019), PDQ39 nos domínios mobilidade (p=0,002), AVD (p=0,043), cognição (p=0,017), comunicação (p<0,001) e desconforto corporal (p=0,011). Observaram-se diferenças significativas para o UPDRS total (p = 0,002), bem como para UPDRS II e III (ambos p <0,001) para a análise pré, pós-intervenção e acompanhamento, observaram diferenças estatisticamente significativas para a TEMPA total (p = 0,002) e a tarefa 2 (p <0,001), tarefa 3 (esquerda: p = 0,003), tarefa 4 (p = 0,005), tarefa 5 (p = 0,002), tarefa 6 (p <0,001), tarefa 7 (direita: p = 0,009, esquerda: p <0,001), tarefa 8 (direita: p = 0,002; esquerda: p <0,001) para análise pré, pós-intervenção e de acompanhamento. Não foram observadas diferenças significativas para o 9HPT. Conclusão: pacientes com DP nos estágios 2-3 de Hoehn e Yahr apresentaram melhora funcional dos membros superiores submetidos ao treinamento com realidade virtual não-imersiva, mesmo um mês após o término do protocolo |