Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2025 |
| Autor(a) principal: |
Amaral, Thiago Periard do |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/37587
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Resumo: |
Existe na teoria econômica uma hipótese que relaciona a maior abundância em recursos naturais com um pior desempenho econômico. Esta hipótese é popularmente conhecida como a teoria da maldição dos recursos naturais (MRN) e tem especial relevância ao tratar da dependência dos países produtores de petróleo em relação a geração e distribuição de suas rendas petrolíferas. Com base nesta discussão este trabalho visa apresentar uma revisão bibliográfica sobre a MRN, destacando os principais mecanismos de transmissão, os conselhos de política econômica para evitar seus efeitos e contra-argumentos a esta hipótese que posem ser encontrados na literatura sobre este tema. Para o melhor entendimento desta questão este trabalho explora detalhadamente os conceitos de abundância e dependência em petróleo, onde se mostra os impactos da atividade petrolífera sobre as contas externas, publicas e nacionais dos países produtores de petróleo. Na tentativa de avançar na compreensão do fenômeno do paradoxo da abundância este trabalho apresenta diversos modelos que tentam verificar a ocorrência do fenômeno da MRN no setor petróleo ao longo dos anos 2000. Busca-se aprofundar a discussão sobre fenômenos particulares deste período que podem influenciar na análise deste problema assim como destacar as diferenças estruturais entre as diversas regiões produtoras de petróleo que se revelam na intensidade dos efeitos sofridos pela MRN. Para finalizar este quadro sobre a MRN, no setor petróleo ao longo dos anos 2000, se faz um estudo exploratório mostrando o cenário positivo para o crescimento deste setor no Brasil, e se questiona quão vulnerável aos efeitos da MRN o país se encontra. Os resultados encontrados levam a conclusão de que a MRN não é um fenômeno homogêneo entre os países e desta forma países mais abundantes sofrem de maneira mais aguda os efeitos descritos na teoria, assim como revela que nos anos 2000 este fenômeno foi atenuado pelo cenário positivo dos preços do petróleo neste período. Por fim se encontra uma posição muito otimista para o futuro da indústria do petróleo no Brasil, mas os dados não indicam uma situação onde o crescimento do setor venha a ofuscar outras atividades econômicas deixando o país longe de se tornar um “petro-Estado”. |
