Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Mariana de Matos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/37617
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Resumo: |
Introdução: A hipotermia é a complicação menos monitorada durante a anestesia e cirurgia, por falta de um protocolo direcionado para a prevenção, decorrente, na maioria das vezes, da percepção do enfermeiro e equipe de enfermagem dos fatores de risco e do conhecimento da melhor intervenção, fato que merece atenção na prática clínica. Ainda, há falhas na monitorização da temperatura no período perioperatório, podendo resultar em anormalidades cardíaca, cicatrização prejudicada, aumento de infecções no local cirúrgico, tremores, coagulopatia e recuperação pós-operatória tardia, sendo fundamental a prevenção perioperatória. Objetivo: Implementar melhorias para a prevenção da hipotermia inadvertida no perioperatório. Método: Trata-se de um estudo de implementação da melhoria do cuidado que foi desenvolvido com base na ciência da implementação de melhorias por meio da ferramenta Plan (Planejar) – Do (Fazer) – Study – (estudar, agir) – Act (Agir) (PDSA). Resultados: Realizou-se a avaliação de 33 prontuários para auditoria de base. Em 33 prontuários analisados, observou-se que não foi aferida a temperatura de nenhum paciente no pré-operatório e nem na sala de recuperação anestésica. No entanto, no intra-operatório, foi aferida a temperatura de 6 pacientes. Dos 33 pacientes, 27 tiveram o plano de cuidados elaborado, contudo, apenas dois tiveram assinalados o diagnóstico Risco de Hipotermia Perioperatória, sendo evidenciados pelo indicador “Tratar a hipotermia como um problema ativo”. Sendo assim, as anotações de intervenções realizadas em 13 prontuários não tinham prescrições de enfermagem e aprazamentos relacionados a prevenção da hipotermia. É oportuno salientar que, uma vez não anotada a verificação de temperatura no pré, intra e recuperação anestésica, não é possível identificar a ocorrência da hipotermia. Foi possível observar que os 6 prontuários de pacientes que possuiam anotação da temperatura no intraoperatório, todos desenvolveram hipotermia. Conclusão: Embora, não tenha sido possível melhorar todos os índices esperados com esse projeto, a pesquisa permitiu conhecer a realidade do processo de enfermagem no contexto da hipotermia no paciente cirúrgico, no contexto amazônico, demonstrando as dificuldades e potencialidades desse processo. Urge-se um incentivo maior em pesquisas nessa região, para buscar a melhoria da assistência a esses pacientes. |