Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Medeiros, Luciana Lessa de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/7563
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Resumo: |
O presente trabalho propõe-se a discutir as redes de proteção social no cárcere, analisando a situação vivenciada pelas mulheres com relação ao recebimento de visitação no sistema prisional do Rio de Janeiro. O estudo privilegia a família enquanto rede de proteção social primária e sua importância para as mulheres encarceradas, tanto no período de reclusão quanto para o retorno ao convívio social, em liberdade. A partir de pesquisa de campo no Presídio Feminino Nelson Hungria, através das falas das protagonistas deste estudo, utilizamo-nos da história oral para retratar a realidade peculiar vivenciada pelas mulheres presas, os entraves que encontram no cotidiano do cárcere com a ausência das visitas. Pôde-se identificar que as presas que não são visitadas ficam mais vulneráveis no cárcere; convivem com necessidades materiais não atendidas; e, dependendo do tempo de condenação, se não têm familiares para cuidar de seus filhos, perdem sua guarda. O trabalho também reflete sobre as condições das famílias dessas mulheres, que geralmente não conseguem exercer seu papel de proteção social por estarem, elas em seu conjunto, fragilizadas e desprotegidas socialmente. |