Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Franco, José Raimundo Campelo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/14655
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Resumo: |
A presente discussão consiste em relatar a pesquisa de tese final: “Os piqueno da Baixada Maranhense - Subsídios para geografias outras do lugar”. O trabalho se inicia com um memorial autobiográfico em narrativas de um trajeto das ideias, incumbências e preocupações em torno de vivências educacionais emaranhadas de temporalidade estendida de 27 anos até a eventual chegada dos momentos do agora. Realizou-se discussões sobre três aspectos teóricos ligados aos itinerários condutivos às infâncias na Baixada Maranhense: Os estudos das infâncias, pelos quais utilizou-se dos pressupostos da Geografia das Infâncias em um rol de discussões aparelhadas por teorias do Círculo de Estudos do Pensamento Bakhtiniano e da Teoria Histórico- Cultural de Vigotski e seus colaboradores. Na segunda se tornou necessário enveredar no campo historiográfico que formaram o piqueno maranhense em seus notáveis encontros da história e a cultura popular corrente. Na terceira, discutiu-se os percalços sobre a geografia escolar nos embates entre os saberes cotidianos (aqueles mais restritos às interfaces comunitárias) e universais (ligados às metanarrativas). Desta forma desenvolveu-se três trabalhos práticos que ensejaram Geografias Outras, onde buscou-se tessituras que conduzissem a um plano de trabalho para estudo de Mapas Vivenciais. O primeiro, voltou-se para a construção, leitura e compreensão de textos infantis sobre a microrregião da Baixada Maranhense no contato dialógico com crianças no ambiente escolar. No segundo buscou uma heteroregionalidade através de uma proposta de cartografia para crianças que experimentaram recursos para o estudo do próprio lugar com o arrolo municipal. No terceiro, foi possível encontrar aproximações e exequibilidade para estudo participativo infantil, onde realizou-se a pesquisa principal de Mapas Vivenciais sob uma dimensão comunitária de um espaço de uso comum, chamado beira-do-campo, em que os autores sociais que habitam na forma de estar e brincar nos finais de tarde, mostraram protagonismos que os conduziram à alargadas geografias de vivências entre as sazonalidades dispostas nas planícies campestres. Finalmente se ressalta que a experiência propiciou um conjunto de elementos, indicações e conformidades relevantes para se pensar os desdobramentos futuros destas geografias escolares para as infâncias entre as interfaces sociais das regionalidades e localidades. |