Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Sptiz, Viviane de Moraes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/5903
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Resumo: |
Não há na literatura científica descrição de algoritmo que direcione o enfermeiro para a prática de banho em pacientes com síndrome coronariana aguda (SCA). Dessa forma, a busca por melhores práticas norteou esta pesquisa, que assumiu como objeto de estudo o efeito do banho no leito sobre as repercussões oxi-hemodinâmica nos pacientes com SCA. Objetivos: geral: construir um algoritmo para sistematização das etapas do banho no leito tradicional no paciente adulto internado com SCA. Específico: descrever, com base na busca por evidências científicas, o padrão oxi-hemodinâmico de pacientes críticos durante o banho no leito e as principais práticas assistenciais em saúde guiadas por algoritmo; descrever, com base nos resultados do projeto integrado, os efeitos oxi-hemodinâmicos do controle hidrotérmico em pacientes com SCA durante o banho no leito e; adaptar a descrição do banho no leito geral proposto por Potter e Perry ao contexto do paciente com SCA. Método: pesquisa descritiva operacionalizada em quatro etapas: análise das evidências encontradas na literatura científica sobre os efeitos do banho no leito e algoritmos norteadores da assistência em saúde, resultados de um projeto integrado, adaptação de um protocolo de banho no leito e construção do algoritmo. Resultados: foram selecionadas três publicações sobre banho no leito e dezenove publicações sobre a utilização de algoritmos para a tomada de decisão. As principais alterações hemodinâmicas descritas na literatura foram aumento da frequência cardíaca (FC) e da pressão arterial diastólica (PAs) diminuição da saturação periférica de oxigênio (SpO2). Relacionado ao projeto integrado, houve incremento estatisticamente significante no consumo de oxigênio miocárdico (MVO2), quando o banho foi realizado com temperatura a 40ºC no paciente taquicárdico e no banho sem constância da temperatura da água em pacientes com PAs alta e pressão alterial média da normalidade. Quanto ao uso de algoritmos, a maioria dos estudos demonstrou ferramentas úteis para nortear as decisões clínicas. O algoritmo foi construído a partir da adaptação das etapas de banho e indicando o banho a 40ºC para o paciente com PAs ≥ 140mmHg e banho sem manipulação da temperatura da água para paciente com FC > 100bpm. Sua utilização poderá ser realizada por meio de bundle ou em formato digital. Conclusão: o algoritmo de banho necessita ser validado antes de ser aplicado na prática assistencial. Espera-se que esta ferramenta contribuia para a tomada de decisão profissional, podendo também ser utilizada como ferramenta para o ensino de fundamentos de enfermagem. Faz-se necessário novas pesquisas para aprofundamento do tema e em outras populações |