Cotidiano, imaginário e o discurso da ciência na série de TV Cosmos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Campos, Alexandre Freitas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/10177
Resumo: Esta dissertação foca nas duas temporadas da série Cosmos (1980; 2014), tendo como objetivo central analisar suas estratégias narrativas e de linguagem na perspectiva de discutir como estas buscam promover a racionalidade científicae, concomitantemente, divulgar a ciência e sua importância para a compreensão do mundo em que vivemos e para além dele, ou seja, o próprio universo.Para tanto, a pesquisa vale-se, principalmente, de autores como Agnes Heller, Mikhail Bakhtin, Michel Maffesoli, Juremir Machado, Marcelo Gleiser e Benvenido León, pois seu percurso metodológico problematiza questões relacionadas ao cotidiano, aos dialogismos e gêneros discursivos, ao imaginário e, também,à construção narrativa do audiovisual de não-ficção de temática científica. Interessa, em especial, os modos como a série busca “atingir o imaginário” social, articulando em seu discurso narrativo dísticos como ciência e crença e/ou razão e emoção, construindo, paradoxalmente, uma visão poética e espiritualista do empreendimento científico. Destaca-se, também, que a dissertação tem em seu horizonte abordar a relação do audiovisual com a popularização da ciência.