Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Mora, Paulo Alexandre Ribeiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/36841
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Resumo: |
Objetivo: Comparar o desfecho clínico de mulheres com NTG de baixo risco após resistência a metotrexato e ácido folínico (MTX/AF), tratadas alternativamente com Actinomicina D (Act- D), Carboplatina ou Etoposide. Métodos: Foram comparadas variáveis demográficas, clínicas e laboratoriais entre as coortes retrospectivas que incluíram pacientes que não responderam ao tratamento com MTX/FA em primeira linha para NTG de baixo risco, sendo então tratadas com Actinomicina D (Act-D), Carboplatina ou Etoposide, de janeiro de 2010 a dezembro de 2017. O desfecho primário foi a ocorrência de remissão após quimioterapia em segunda linha e os desfechos secundários foram as toxicidades, número de ciclos necessários para atingir a remissão de NTG, tempo para remissão, duração do acompanhamento e ocorrência de recidiva e morte. Resultados: Das 356 pacientes com NTG de baixo risco tratadas com MTX/FA, 75 (21,1%) desenvolveram resistência, das quais 40 (53,3%) receberam Act-D, 23 (30,7%), carboplatina, e 7 (9,3%), etoposide. Embora as pacientes que receberam quimioterapia de agente único como regime de segunda linha tenham apresentado características clínicas e tratamento primário comparáveis, aquelas tratadas com Act-D (80%, p = 0,033) ou etoposide (71,4%, p = 0,025) apresentaram taxas de remissão mais altas comparados à carboplatina (47,8%). Apenas 29% das pacientes tratadas com carboplatina receberam os ciclos de quimioterapia sem atraso, em comparação com o Act-D (98%, p <0,001) ou etoposide (85%, p = 0,009). As pacientes tratadas com carboplatina apresentaram significativamente mais toxicidade hematológica, especialmente anemia (30,4%, p = 0,008), linfopenia (47,7%, p <0,001) e trombocitopenia (43,4%, p <0,001), além de maior ocorrência de neutropenia febril (14,4%, p = 0,044) e vômitos (60%, p <0,001) do que naquelas que receberam Act-D (5%, zero, 2,5%, zero, 10%, respectivamente). Conclusão: Provavelmente devido à toxicidade hematológica grave, a carboplatina não apresentou uma taxa de resposta clínica satisfatória, o que adiou a quimioterapia. Nossos resultados reforçam a preferência pela Act-D como agente de segunda linha em pacientes com NTG de baixo risco, após resistência ao MTX/AF. |