Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Ludimila Cuzatis |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/1231
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Resumo: |
O presente estudo tem por objetivos: Identificar o conceito de educação permanente trazido pela equipe multiprofissional da Estratégia de Saúde da Família; Experimentar uma tecnologia com o grupo para ampliar o conceito de educação permanente; Desenvolver uma experiência de Educação Permanente na Estratégia de Saúde da Família. A problemática que levou ao desenvolvimento desta pesquisa surgiu a partir da percepção pelos autores, na prática e em pesquisa, da existência de conflitos por parte dos profissionais da prática assistencial e em alguns estudos acerca dos conceitos dos processos educativos em saúde e do possível impacto desse conflito de conceitos sobre a implementação da educação permanente. Estudo de campo, descritivo e exploratório com abordagem qualitativa realizado em uma unidade básica do município do Rio de Janeiro. Os sujeitos foram profissionais de todas as categorias que atuam na unidade. Os dados foram coletados, na primeira etapa, através da aplicação de um questionário com uma pergunta aberta sobre o conceito de educação permanente e nesta etapa trabalhou-se com 26 sujeitos, na segunda etapa foram desenvolvidas sete oficinas de educação permanente, e para o desenvolvimento desta etapa trabalhou-se com 13 sujeitos, foi proposta a construção de um mapa conceitual sobre EPS no primeiro encontro e outro no último encontro, a fim de comparar e avaliar a realização das oficinas e o impacto destas sobre as respostas dadas pelos profissionais. Como terceira etapa da pesquisa foi reaplicado o questionário utilizado na primeira etapa, e trabalhou-se novamente com os 26 sujeitos do início, a fim de avaliar as respostas individuais e o impacto das oficinas. Os dados dos questionários foram analisados conforme a análise de conteúdo (Bardin) e, dessa forma, surgiram três categorias, sendo elas: “Educação Permanente no cotidiano dos serviços de saúde: o conceito trazido pelos profissionais e a política do Ministério da Saúde”; “Educação Permanente e Educação Continuada: diferentes concepções e práticas complementares” e “Educação permanente, prevenção de doenças, promoção à saúde e educação em saúde: distinção de conceitos.” Foi realizada descrição das categorias e análise dos dados fundamentada no Referencial Teórico de Paulo Freire. Quanto à análise dos mapas conceituais esta se deu à luz da Política Brasileira de EPS. Na análise do conceito de educação permanente verificou-se que antes das oficinas poucos profissionais definiam a EPS de acordo com a proposta da política do Ministério da saúde, muitos confundiam o conceito de EPS com o conceito de educação continuada e outros ainda ao definirem a EPS apresentaram conceitos de prevenção de doenças, promoção à saúde e educação em saúde, e após as oficinas percebeu-se que o conceito de EPS tornou-se mais claro para a maioria dos sujeitos que participaram da intervenção. Em relação ao mapa conceitual, o mesmo foi mais retificado do que ratificado, mostrando a importância das oficinas. Como produto deste estudo tem-se: tecnologia aplicada e avaliada através das oficinas, e como subprodutos os mapas conceituais e a proposta de implantação da EPS na unidade. Destaca-se que entender os conceitos dos processos educativos em saúde e discuti-los com a equipe multiprofissional é de grande importância para que EPS seja efetivamente implementada no cotidiano dos serviços. A experiência vivida foi significativa e possibilitou a equipe refletir e repensar o processo de trabalho da unidade |