O curso normal em nível médio como espaço de formação do professor: processos de construção da identidade docente e experiências formativas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Fonseca, Marisa Cardoso de Luca
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/15152
Resumo: A formação de professores ocupa um lugar de discussão na história da educação em vários países do mundo e no Brasil não é diferente. Revisitar a história da formação de professores nos permite contextualizar a Escola Normal e, dessa forma, apresentar sua trajetória política e formativa, bem como relacionar os marcos legais e documentais que possibilitam a sua existência até os dias atuais. As Escolas Normais surgem na França, no final do século XVII e, somente no final do século XVIII, elas são institucionalizadas. Em consonância com este movimento, no Brasil, a primeira Escola Normal é instituída em Niterói, no Estado do Rio de Janeiro, em 1835. É nesta escola que surgem os primeiros movimentos em defesa de políticas públicas para a formação de professores. Até hoje ela está em atividade com o nome de Instituto de Educação Professor Ismael Coutinho (IEPIC) e oferece, em nível médio, o Curso Normal, voltado para a formação de professores da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Este estudo tem, entre seus objetivos, compreender as experiências formativas descritas nos memoriais escolares elaborados pelos alunos do terceiro ano do Curso Normal, buscando analisar os processos de construção da identidade docente. A pesquisa, de natureza qualitativa, tem como aporte metodológico as narrativas (auto)biográficas. Portanto, busca suscitar uma discussão sobre o processo de formação e construção da identidade docente do futuro professor desenvolvido no Curso Normal. A análise empreendida nesta investigação, ancorada na literatura sobre formação de professores, revela que ao narrarem suas trajetórias os/as normalistas expressam suas emoções, suas percepções sobre a identidade docente e sobre como se reconhecem como professores. Destaca-se a contribuição do Curso Normal para o processo de formação profissional e identitário