Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Vinicius Soares |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/32636
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Resumo: |
No contexto de redemocratização vivido no Brasil a partir do final dos anos 1970, a chamada “sociedade civil” adquire grande visibilidade no meio acadêmico e político, à medida que aumenta sua participação no cenário nacional. Foi a busca por formas de participação política capazes de suprimir os limites do modelo representativo, e assim envolver mais intimamente as organizações da sociedade civil, que levaram até a consolidação de novas propostas de democracia, como a participativa e a deliberativa. Nesse cenário, emergem também espaços de deliberação política – como os conselhos gestores de políticas públicas – nos quais a sociedade civil organizada participa desde a formulação até a fiscalização dessas iniciativas, assumindo também um novo papel de representação. Diante de um arcabouço teórico construído para justificar e legitimar a representação exercida através dos partidos e dos políticos, tendo o voto como elemento de autorização e até prestação de contas, a representação dessas organizações exige uma nova concepção de representação e representatividade lastreada em diferentes valores como, por exemplo, a própria dinâmica de relacionamento erguida entre elas e seus representados. O estudo em tela irá, a partir do Conselho Municipal de Assistência Social do Rio de Janeiro (CMAS-RJ), verificar duas formas de representação nascidas nesse colegiado: a estabelecida entre as entidades conselheiras e as demais organizações presentes no CMAS-RJ – o que será chamada de representação externa -, e a relação de cada uma das entidades conselheiras com a pessoa física que a representa ali – representação interna. No tocante à relação externa percebeu-se que as entidades reconhecem e buscam manter uma conexão com suas representadas, publicizando sua atuação nas deliberações desse colegiado, e através disso reforçando seu papel de representante política. Na representação interna, percebeu-se que há uma forte atuação de cada uma dessas organizações no acompanhamento e direcionamento de seu representante no CMAS-RJ, onde esse busca respaldar suas decisões com os órgãos decisórios internos à entidade representada. Porém, nos dois casos é evidente a conservação da independência e autonomia de cada representante diante de seus representados. |