Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Pedruzzi, Monique de Moraes Bitteti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/11137
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A Vitamina D (um nutriente imunomodulador) pode contribuir para a recuperação da mucosa intestinal inflamada, decorrente da desregulação da resposta imunológica, por regular negativamente as respostas Th1/Th17 e favorecer as respostas Th2/Th3. HIPÓTESE: A administração da 1,25 é capaz de modular o curso da resposta inflamatória intestinal diminuindo o processo inflamatório. OBJETIVOS: Avaliar o impacto, local e sistêmico, da administração da 1,25 dihidroxicolicalciferol, na etapa de indução e no desenvolvimento da inflamação intestinal crônica antígeno específico em camundongos, utilizando uma classificação histomorfométrica atualizada das alterações no intestino delgado em modelo murino de inflamação intestinal. MATERIAL e MÉTODOS: Camundongos C57BL/6, machos, foram sensibilizados com duas inoculações subcutâneas de extrato proteico de amendoim (16 grupos com n=7 além de um grupo que recebeu apenas salina), sendo apenas a primária com Hidróxido de Alumínio. Após a sensibilização, todos os grupos foram alimentados exclusivamente com amendoim por 30 dias. Dos grupos sensibilizados15 foram inoculados com uma única dose de Vitamina D nos seguintes momentos: na sensibilização (primária ou secundária) ou no 1º, 11º ou 21º dia do desafio oral com uma de três doses (75, 150 ou 300ng). Os grupos controles (C(+) e C(-)) não receberam Vitamina D. Foi avaliado: peso corporal, consumo alimentar, sorologia, fenótipo das células T dos linfonodos mesentéricos (CD4+/CD8+/CD25+) e histomorfometria do intestino delgado. Para determinação da significância (p<0,05) foi utilizada ANOVA com pós-teste de Tukey ou Sidak. Registro de aprovação no CEPA - nº00101-09. RESULTADOS: A única dose e momento de administração de Vitamina D capaz de interferir nos títulos de IgG antiamendoim foi a de 300ng nas sensibilizações aumentando os títulos. Nos demais grupos a síntese de anticorpos permaneceu semelhante ao C(+). No entanto, todas as doses levaram a recuperação parcial da mucosa intestinal, reduzindo o grau de inflamação, apresentando-se diferente da lesão destrutiva presente nos animais C(+). A menor dose de Vitamina D (75ng) só foi eficiente quando administrada no 21º dia do desafio oral enquanto as doses de 150 e 300ng foram eficientes desde as sensibilizações. A recuperação mais significativa foi obtida com as doses de 150ng no 21º dia e 300ng no 11º e 21º dias do desafio oral, contudo sem haver recuperação total dentro do período experimental. A diminuição na intensidade da resposta inflamatória foi acompanhada do aumento concomitante das células TCD4+CD25+ e TCD8+CD25+. Quanto às repercussões sistêmicas, os grupos que receberam 75ng de Vitamina D nas sensibilizações apresentaram perda de peso e diminuição do consumo do amendoim, enquanto os grupos que receberam esta dose no desafio oral não apresentaram alterações no peso e consumo. As doses mais elevadas (150 e 300ng) protegeram os animais da perda de peso e da diminuição do consumo do amendoim em todos os momentos. CONCLUSÕES: A Vitamina D apresenta efeito terapêutico capaz de diminuir a intensidade da resposta inflamatória de maneira dose e tempo dependente, com os melhores resultados terapêuticos nas doses mais elevadas. A classificação histomorfométrica proposta se mostra eficiente na discriminação das lesões subclínicas no modelo murino de inflamação intestinal |