É certo escrever assim?: avaliações normativas de professores e professoras de Língua Portuguesa do Ensino Médio
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/9489 http://dx.doi.org/10.22409/POSLING.2019.m.11486395783 |
Resumo: | A língua portuguesa é a língua primeira da maioria dos falantes de Portugal e do Brasil. Essas duas variedades têm diferenças em todos os níveis gramaticais (fonético-fonológico, morfológico, sintático, semântico e pragmático), e, por isso, se faz necessário diferenciar essas variedades, chamando a que se fala na Europa de português europeu, e a que se fala na América de português brasileiro. Existem discursos de unificação linguística que afirmam que se trata da mesma língua falada em dois continentes diferentes, o que causa confusões normativas quando se trata do português brasileiro. Isso se dá porque a norma culta (usos reais de falantes “cultos”) brasileira não se assemelha à norma culta europeia e à norma-padrão (regras estabelecidas por gramáticas e dicionários normativos). Temos, por exemplo, o uso recorrente da próclise em início de frase no português brasileiro e quase raro no português europeu. Diante desse cenário, a proposta da presente pesquisa está em estudar como o ensino de norma-padrão se dá em sala de aula, mais precisamente no ensino médio. Assim, o objetivo principal desta pesquisa é identificar representações de professores e professoras sobre norma-padrão, associadas ao ensino de Língua Portuguesa como L1. Para fundamentação teórica, recorremos aos conceitos de norma culta e norma-padrão elaborados por Bagno (2003) e Faraco (2008). A metodologia para a pesquisa consistiu em encontros com os professores – que contou com a correção de um texto escrito e perguntas feitas pela pesquisadora. Com o resultado das entrevistas, avaliamos quais as produções do português brasileiro que, apesar de ainda não serem consideradas na tradição normativa, já estão sendo aceitas em sala de aula |