Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Ivan de Pádua |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/34298
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Resumo: |
Desde a derrota na Segunda Guerra Mundial, a Política de Defesa japonesa foi influenciada pelo Tratado de Segurança Mútua celebrado, em 1951, com os Estados Unidos. Os EUA necessitavam dessa Aliança a fim de assegurar sua presença no Extremo Oriente, contrabalançando a influência soviética e da China comunista na região da Ásia Pacífico. O governo japonês aceitou essa tutela militar, diplomática e política de modo a concentrar seus esforços na recuperação econômica. No entanto, durante a Guerra Fria, os EUA pressionaram o Japão a atuar mais assertivamente em termos militares. Essa pressão marcou, de fato, uma mudança na postura inicial dos EUA com relação ao Japão, que enfatizou seu desarmamento no imediato Pós-Segunda Guerra. Desde os anos de 1950, os sucessivos governos japoneses utilizaram a situação de tutela para evitar um maior envolvimento nos engajamentos militares estadunidenses na Ásia. A presente dissertação visa apresentar o panorama geral dos atuais discursos sobre defesa produzidos no Japão do Pós-Guerra Fria por meio da análise de discursos oficiais e de artigos acadêmicos dos principais autores dedicados à questão. O objetivo geral é mostrar quão diverso são essas posições, que vão de posturas tradicionais a outras revisionistas. A hipótese trabalhada é que a estratégia de defesa japonesa nunca foi simplesmente submissa às diretrizes geopolíticas dos EUA tanto durante a Guerra Fria quanto no Pós-Guerra Fria. |