Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Santos, Mariana Batista |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/6531
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Resumo: |
Etnografia realizada em Paris, em 2014/ 2015, tendo por objeto os sapeurs que vivem nesta cidade. Sapeurs é como são chamadas as pessoas que fazem a SAPE, sigla para Société des Ambienceurs et des Persones Elegantes (Sociedade dos Ambientadores e das Pessoas Elegantes). Trata-se de uma forma de dandismo congolês contemporâneo e transnacional, que inclui o consumo de roupas de luxo de grifes europeias, que são ainda mais valorizadas quando compradas na cidade de Paris, motivando assim um fluxo específico de pessoas e coisas. Os sapeurs se consideram como ambientadores, ou seja, como pessoas dotadas da capacidade de, com a sua presença, criar uma atmosfera de refinamento e sofisticação ao seu redor, e desenvolvem uma série de atividades performáticas a fim de criar esta atmosfera. A pesquisa busca refletir sobre os sapeurs e suas práticas como uma forma de elaboração do sujeito e de uma forma particular de estar no mundo, por meio da performance e do uso de uma cultura material específica. A elegância é comprendida, então, como um fim em si mesma e como uma forma de transcendência. |