Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Hashimoto, Ana Carolina Ribeiro Duarte |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/27122
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Resumo: |
O processamento de fios de aço com estrutura perlítica tem sido objeto de interesse e estudo nos últimos anos em virtude da combinação de propriedades mecânicas que permitem a aplicação deste material em diversas áreas. Neste contexto, este trabalho tem por objetivo avaliar a evolução da textura e a cinética de recristalização do aço SAE 1070 submetido a um processamento termomecânico. O aço foi trefilado a seco por 12 passes com reduções médias entre 15 e 21%, com deformação acumulada de 2,52. Em seguida, o material foi recozido com temperaturas de 400ºC, 500ºC, 600ºC e 700ºC com intervalos de tempos distintos. A caracterização microestrutural foi realizada com o auxílio das técnicas de microscopia óptica (MO), microscopia de força atômica (MFA) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). A textura das amostras foram determinadas via difração de elétrons retroespalhados. Os modelos JMAK, Caminho microestrutural e de Kuziak foram empregados para avaliar a cinética de recristalização. Ensaios de tração e de dureza Vickers foram conduzidos para associar as propriedades mecânicas ao longo do processamento termomecânico com as caracteristicas microestruturais. A caracterização microestrutural permitiu observar a ocorrência dos fenômenos de recuperação, recristalização e esferoidização. A análise de textura revelou que fibra <110> que se formou com elevada intensidade no material trefilado mantevese ao longo de todas as temperaturas de recozimento. Todos os modelos de cinética de recristalização falharam em descrever o comportamento do material, entretanto os resultados experimentais forneceram valiosas informações como a fração recristalizada máxima de 63,1% a qual foi obtida na temperatura de 500 ºC. Os testes de tração revelaram uma redução gradativa e linear dos limites de resistência e escoamento em função do tempo e da temperatura de recozimento. A dureza apresentou reduções mais acentuadas nas temperaturas de 600ºC e 700ºC. |