Imagens fronteiriças da América Latina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Neves, Flávia Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/8750
Resumo: Em meio aos atuais processos de globalização, que tem como pano de fundo o aumento de fluxos migratórios e a expansão do mercado e do consumo de mídias digitais, torna-se necessário repensar a questão das fronteiras. Em consequência disso, novas formas de articulação entre subjetividade e espaço vêm sendo imaginadas por uma extensa produção de narrativas que, a partir do conceito de fronteira, delineia novos mapas culturais para a América Latina. Entendendo que a fronteira é um conceito em aberto, de limites porosos, para além de uma linha que separa territórios, mas que gera outros espaços culturalmente híbridos, este trabalho pretende investigar as imagens fronteiriças no interior das produções cinematográficas e literárias contemporâneas, permeadas pelas experiências de deslocamentos, viagens, desenraizamento e ambivalência, prioritariamente, aquelas realizadas no espaço entre territórios que dividem o Brasil dos outros países do continente. Nesse sentido, selecionamos para análise os filmes Os matadores (1997) de Beto Brant e Cabeça a prêmio (2010) de Marco Rica, e os textos literários, nos quais os filmes foram respectivamente baseados: o conto "Matadores" (1994) e o romance Cabeça a prêmio (2003), ambos do escritor, roteirista e jornalista Marçal Aquino. Pretendemos ainda analisar os diálogos que essas narrativas de fronteira estabelecem com matrizes genéricas e a proposta de construção de temporalidades, que rompem com o conceito moderno de tempo. Essas narrativas de fronteira concretizam, portanto, uma estética híbrida, transgenérica e multitemporal