Lista de indicadores sobre comportamento superdotado e competências ao pensamento computacional: uma experiência no curso Técnico em Informática do IFRJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Ribeiro, Neyse de Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/37429
Resumo: As políticas públicas voltadas para a Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva têm crescido nas últimas duas décadas, mas as instituições de ensino precisam se aprofundar na identificação e atendimento dos discentes com Altas Habilidades ou Superdotação (AHSD), conforme previsto nas Leis nº 9.394/96, nº 13.005/2014, nº 13.234/2015 e na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. O percentual de estudantes com AHSD identificados na Educação Básica corresponde a 0,05%, segundo Censo 2021. Na esfera federal de ensino, de acordo com pesquisa literária de 2021, esse contexto não é diferente. Desse modo, o presente trabalho está situado no âmbito da educação pública federal, especificamente no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro/Campus Niterói, onde as listas são aplicadas pela primeira vez. O objetivo é criar três listas de observação para a indicação pedagógica de estudantes com AHSD com tendências ao pensamento computacional, que consiste na competência de resolver problemas de forma algoritmo: lista de indicação por pares e por docentes, além da lista de autonomeação. Para validação das listas de indicadores, contamos com especialistas na área de pensamento computacional e comportamento superdotado, além de estudantes do curso Técnico em Informática do Instituto Federal do Rio de Janeiro. Após validação das listas, o término da pesquisa consistiu na primeira aplicação do material construído, cujos sujeitos foram os discentes do curso Técnico em Informática integrado ao Ensino Médio e os docentes que lecionam disciplinas exatas. Os dados coletados se configuram em uma pesquisa qualiquantitativa, do tipo pesquisa-ação, visando entender o comportamento desse público de alunos e realizar sua indicação pedagógica de AHSD. O resultado da pesquisa mostra que, em média, 20% dos estudantes do 3º, 4º, 5º e 6º período do curso de Informática apresentaram indicação pedagógica de comportamento superdotado e pensamento computacional, um número quatro vezes maior dos 5% que prevê a Organização Mundial da Saúde, além de mostrar como as respostas coletadas pelas listas se complementam, o que ratifica a validade dos instrumentos e capacidade de replicação. O produto da pesquisa é a Lista de Indicadores sobre Comportamento Superdotado que é composta por três questionários: Autonomeação, Nomeação por Pares e Nomeação por Docentes.