O município de Macaé: fortunas agrárias na transição da escravidão para o trabalho livre

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Ferreira, Ana Lúcia Nunes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/12201
Resumo: O presente estudo trata dos reflexos da crise do trabalho escravo sobre as fortunas agrárias do município de Macaé, situado no estado do Rio de Janeiro. A análise desenvolve-se a partir da segunda metade de século XIX, marcado pela interrupção do tráfico de escravos, e avança até 1920, ano em que foi aberto o inventário dos bens de José Manoel Carneiro da Silva, filho do II Visconde de Araruama, Bento Carneiro da Silva, com Raquel Francisca de Castro Neto Carneiro. Ao longo da pesquisa, buscou-se analisar a constituição das fortunas locais no período escravista e no pós-abolição, observando-se as variações quanto ao montante e às características dos ativos expressos no inventários. Buscou-se ainda elaborar uma amostra, com base no corpo documental coletado, das características socio-econômicas do município. As alternativas encontradas pelos plantadores locais para solucionar os problemas produzidos pelo lenta emancipação dos escravos foram discutidas nos periódicos locais e analisadas em vários momentos da pesquisa. Procedeu-se a análise de inventários e outras documentações de natureza cartorária, além dos recursos oferecidos por outras fontes