Associação do polimorfismo AGT*M235T com disfunção cardíaca de etiologia isquêmica aguda, na cidade de Niterói-RJ (Projeto GISCA)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Saud, Claudia Guerra Murad
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/12498
Resumo: O polimorfismo AGT*M235T individualmente ou em associação com os polimorfismos AGT*T174M ou AGT*G(-6)A, tem sido associado a elevados níveis séricos de angiotensinogênio, hipertensão arterial sistêmica e disfunção sistólica ventricular esquerda. Este estudo investigou a associação do polimorfismo AGT*M235T com o risco do paciente evoluir com disfunção cardíaca (insuficiência cardíaca ou disfunção sistólica ventricular esquerda assintomática) pós síndrome coronariana aguda (SCA). Foram incluídos 363 pacientes (idade média 62 ±12 anos), 233 (64%) dos quais eram homens, internados por SCA em 5 hospitais de Niterói (RJ) e comparamos dados clínicos e genéticos dos 117 (32,2%) que evoluíram com disfunção cardíaca (caso), com os 246 (67,8%) que não desenvolveram tal condição (controle). O polimorfismo AGT*M235T foi determinado por análise de sequenciamento e estava em equilíbrio de Hardy-Weinberg. Não houve diferença significativa na distribuição dos genótipos entre os grupos de pacientes casos e controles. Houve predomínio do genótipo *235MM no grupo controle (p= 0,001) e do alelo *235T no grupo caso, entre as mulheres. As variáveis com maior poder preditor de disfunção cardíaca foram: angina instável na admissão, ausência do alelo *235T, creatinina sérica < 1,5 mg/dl, uso de betabloqueador e de IECA/BRAII, glicemia < 100 mg/dl, todos fatores redutores de risco.As variáveis que se associaram ao maior risco de DC foram: faixa etária acima de 65 anos, frequência cardíaca >120 bpm, o diagnóstico de infarto agudo do miocárdio na admissão, infarto de parede anterior, creatinina sérica ≥ 1,5 mg/dl e intervenção de reperfusão precoce. Este estudo sugere que a variante *235T do AGT, confere incremento no risco de desenvolver disfunção cardíaca pós-síndrome coronariana aguda