Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, João Vitor Matos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/34359
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Resumo: |
Este trabalho utiliza dados brasileiros para analisar o impacto do ambiente político sobre a incerteza acerca do comportamento futuro de variáveis fiscais - mais especificamente, o resultado primário e o estoque da dívida pública, ambos medidos como proporção do PIB. O argumento é de que um Poder Executivo fortalecido (e portanto associado a ambientes políticos mais estáveis) ameniza a ação de grupos de pressão nas decisões orçamentárias, logo reduz o desacordo das expectativas dos agentes com relação ao comportamento futuro das variáveis fiscais. Para mensurar o ambiente político utiliza-se a pesquisa CNI/Ibope, que avalia a percepção da população acerca da atuação do governo e seu representante máximo, o Presidente da República. A referida pesquisa permite gerar três variáveis para cada tipo de ambiente político, que pode ser positivo e negativo. Regressões que associam as medidas de desacordo das expectativas fiscais com as variáveis de ambiente político são estimadas por mínimos quadrados ordinários e pelo método dos momentos generalizados. Além disso, executa-se uma análise dinâmica utilizando funções impulso resposta obtidas a partir da estimação de modelos de Vetores Auto-Regressivos (VAR). Os resultados oferecem respaldo à hipótese levantada neste trabalho, pois mostram que ambientes políticos positivos (negativos) tendem a reduzir (aumentar) o desacordo das expectativas para as variáveis fiscais. |