Morar carioca: do sonho a realidade: os primeiros anos do programa carioca de integração de assentamentos precários informais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Cavalcante, André Luiz Muniz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/23963
Resumo: A favela carioca surge no final do século XIX associada a um aumento da população pelo processo de industrialização e modernização urbana, abolição da escravatura e Proclamação da República. A partir das ocupações nas franjas dos morros e nos subúrbios, a favela passa a substituir o cortiço no centro da capital do Brasil. Sinteticamente, pode-se dizer que, de lá para cá, o problema ganhou novas proporções, assim como mudou o tratamento por parte do poder público. A política habitacional brasileira passou das ações de remoção às ações de urbanização de favelas. No Rio de Janeiro, constata-se que a partir da década de 1980, ganham destaque alguns programas, como o Favela Bairro, direcionados à urbanização de favelas. Inspirado neste, é lançado, em 2010, o Morar Carioca com a pretensão mais audaciosa que o anterior de urbanizar todas as favelas da cidade, num contexto de alinhamento político, desenvolvimento econômico e preparação da cidade para a realização dos Jogos Olímpicos de 2016. O presente trabalho tem, portanto, como tema o Programa Morar Carioca de Urbanização de Assentamentos Precários Informais na cidade do Rio de Janeiro. A abordagem proposta tem duas linhas, a primeira historiográfica, com tratamento dos antecedentes, contexto e concepção do programa; a segunda analítica, com avaliação das diretrizes e das proposições comparadas aos resultados do programa até o ano de 2015. Nesse sentido, o título do trabalho explica-se “do sonho à realidade” em referência à mudança da metodologia e das diretrizes do programa desde sua concepção até os primeiros resultados obtidos, sendo o “sonho” corresponde à expectativa dos profissionais envolvidos e da sociedade civil e a “realidade” correspondente ao abandono das tais diretrizes por uma política supostamente “clientelista”.