Validação de um método para análise de cucurbitacina B por CLAE-UVA/DAD em abóboras (Cucurbita sp.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Ramos, Gabriel Vieira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/5473
Resumo: Cucurbita moschata (abóbora sergipana), C. maxima (abóbora moranga) e Tetsukabuto (abóbora japonesa) são espécies vegetais pertencentes à família Cucurbitaceae, geralmente utilizadas como alimento, porém com propriedades nutracêuticas principalmente nas sementes. Algumas dessas propriedades terapêuticas se devem a presença de um grupo de substâncias denominadas cucurbitacinas. A cucurbitacina B – Cuc B – é um triterpeno que pode ser encontrado livre ou glicosilado e que vem sendo estudada quanto ao seu potencial farmacológico, mas ainda apresenta escassez de dados quanto às suas ocorrência e concentrações nas diferentes espécies e partes dos frutos. As cascas, bagaços e sementes são alguns dos resíduos do processamento agroindustrial de frutas e hortaliças que são gerados em grande quantidade e subutilizados na alimentação humana e animal. O presente trabalho objetivou desenvolver um método de produção de farinhas das sementes, da polpa e da casca das abóboras das espécies C. moschata, C. maxima e do híbrido Tetsukabuto, além de avaliar a qualidade do processo de obtenção das farinhas sob o ponto de vista microbiológico. Foi desenvolvido um método analítico para a detecção de Cuc B nessas amostras baseado no método QuEChERS, utilizandoacetonitrila/água (70:30) na extração e MgSO4, C18 e aluminana purificação, e análise por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) com detecção por UV/DAD. Foi realizada também uma avaliação das concentrações de Cuc B nas sementes de abóboras provenientes de campos experimentais da Embrapa que tem genética conhecida. O método desenvolvido foi validado considerando a seletividade, linearidade, faixa de trabalho (0,15 a 100,88 μg.mL-1), limites de detecção e quantificação na matriz de 0,602 μg.g-1 e 1,985 μg.g-1, respectivamente; a média da % recuperação da matriz abóbora foi de 83,54% (exatidão) e o coeficiente de variação foi 3,18 % (precisão). A análise das quatro amostras de sementes de abóboras aplicando o método validado no laboratório evidenciou uma concentração bem superior de Cuc B do que nas sementes de frutos adquiridos no comércio varejista. Isso comprovou a eficiência do aprimoramento genético e fenotípico realizado nas primeiras amostras. O valor médio de Cuc B nestas sementes foi de 5,652 μg.g-1 enquanto que a concentração de Cuc Bna farinha das sementes de C. moschata foi de 0,752 μg.g-1. Na espécie C. maxima e no híbrido Tetsukabuto não foram detectado a presença de cucurbitacina