A filosofia político-social de Karl Marx nos Manuscritos econômico-filosóficos de 1844 e a polêmica: “jovem” Marx versus “velho” Marx

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Braga, Sônia Maria Marques
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/8246
Resumo: No presente trabalho analisamos o legado filosófico de Karl Marx, contido nos Manuscritos econômico-filosóficos de 1844, também conhecidos como Manuscritos de Paris. Obra composta por uma coletânea de três cadernos e sob a forma de ensaios curtos, os Manuscritos de 1844 foram escritos por aquele autor aos 26 anos e permaneceram desconhecidos por quase cinqüenta anos, depois de sua morte. Com a sua publicação em 1932, inicia-se um debate filosófico e político sobre o todo da obra marxista que se estende até hoje. Este estudo busca a compreensão da profundidade da dimensão filosófica e político-social presentes neste escrito de juventude de Karl Marx e sua formidável capacidade de imbricação com a realidade das relações sociais, expressa, principalmente, através das categorias conceituais alienação e estranhamento as quais, na apropriação marxista, perdem seu conteúdo filosófico feuerbachiano e hegeliano para se engajarem na feroz crítica ao modo de produção capitalista que é então acusado de transformar o homem em mercadoria. A problemática que motiva este estudo é a polêmica em torno da ruptura epistemológica ou da sua continuidade, quando diversos intérpretes acabaram se fixando nas obras da maturidade do filósofo, em detrimento daquelas da juventude e vice-versa . A teoria marxista admite dois Marx distintos, o “jovem” Marx e o “velho” Marx? Para investigar tal questão, dialogamos com dois filósofos marxistas da segunda metade do século XX, representantes de perspectivas antagônicas relativamente à existência de ruptura ou de continuidade entre o Marx “filosófico” da juventude e o Marx “científico” da maturidade: Louis Althusser e István Mészáros