Estudos estratégicos, setor de segurança e operações interagências: uma perspectiva contemporânea

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Barbosa, Bruna Michelli
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
GLO
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/25002
http://dx.doi.org/10.22409/PPGEST.2021.m.12791046780
Resumo: Desde o início da Guerra Fria, admite-se que a possibilidade de guerra do tipo convencional entre dois ou mais Estados deixou de ser comum diante da dissolução da delimitação entre o que “está dentro” e o que “está fora”. Esse processo gerou uma mudança no pensamento sobre segurança. Em vista disso, esta pesquisa se propõe a refletir a tendência que se verifica na realidade: os Estudos Estratégicos são mais do que Defesa e Forças Armadas. Apresenta-se a oportunidade de discutir a inserção das mudanças globais na realidade brasileira. O entendimento dos fatores que configuram o ambiente interno facilita a compreensão das intervenções contemporâneas no contexto do Brasil. Com relação a isso, pretende-se analisar o Manual de Garantia da Lei e da Ordem, o Manual de Operações de Pacificação e o Plano Estratégico da Intervenção Federal no Rio de Janeiro dos anos 2010. Para além da concepção estritamente militar, os Estudos Estratégicos compreendem uma reflexão política, uma vez que somente a partir da perspectiva concentrada na política é possível lidar com as problemáticas da segurança. A partir deste entendimento, conclui-se que os Estudos Estratégicos, no Brasil, compreendem os estudos de segurança do ponto de vista das operações interagências. Trata-se de uma pesquisa de cunho teórico-conceitual, assim sendo, a abordagem deste trabalho é qualitativa, conduzindo uma análise do contexto geral para o particular.