Poesia e circunstância em Carlito Azevedo e Manuel de Freitas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Pimenta, Tamy de Macedo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/21889
Resumo: vínculo da poesia com fatores externos, sejam estes ligados a aspectos privados/íntimos ou sociais/coletivos, tem sido tema de constante debate ao longo da história crítico-literária. A partir do século XX, contudo, esse debate se acentuou com o advento, por um lado, de uma visão de poesia como objeto autônomo e, por outro, com a publicação de obras que se autodeclararam herdeiras dos chamados “versos de circunstância”. Assim, mesmo com grande parte da crítica literária delegando a essas manifestações poéticas um lugar de desprestígio, poemas que enfatizam sua relação com a vida e com o mundo – se autodenominando “de circunstância” ou não – não deixaram de surgir e, mais recentemente, nas últimas décadas, a relação entre poesia e circunstância tem ganhado cada vez mais espaço. Nesse sentido, considerando-se estudos recentes acerca do tema, esta Tese se propõe a demonstrar como as obras de dois poetas contemporâneos, que iniciaram suas publicações poéticas a partir dos anos 90 e 2000, respectivamente, o brasileiro Carlito Azevedo e o português Manuel de Freitas, desenvolvem as relações entre poesia, vida e mundo por meio da exploração do que nomeamos ideia de circunstância