Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Lisboa, Emilly Freire Novaes Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/12292
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Resumo: |
Introdução: A anemia é definida laboratorialmente pela diminuição da concentração de hemoglobina (Hb) circulante, e pode ser um sinal de doença. Assim, o conhecimento da causa e tipo de anemia apresentada pelo paciente é de extrema relevância ao tratamento e prognóstico. As anemias carenciais apresentam importância pela sua alta frequência na população e as anemias hemolíticas crônicas merecem destaque por revelarem eventual gravidade quando em concomitância a outros sintomas como a presença de úlceras crônicas de membros inferiores (UCMI). As úlceras venosas apresentam elevada ocorrência e grande impacto socioeconômico revelando a necessidade de maiores estudos. Um dado interessante destacou a anemia como fator interferente na reparação da úlcera. Hipótese científica: As principais anemias carenciais e hemolíticas hereditárias apresentam-se frequentes em portadores de UCMI. Objetivo: Avaliar a presença das principais anemias, sendo elas do tipo carenciais ou hemolítica hereditária, apresentadas pelos pacientes com UCMI. Material e Métodos: O estudo foi observacional e transversal que incluiu pacientes maiores de 18 anos, com UCMI com cicatrização não realizada no prazo de 12 semanas. Pacientes foram recrutados no ambulatório de curativos no Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP) durante 11 meses, sendo aplicado um breve questionário acerca do histórico clínico das lesões. Em seguida, foi realizada a coleta de amostra de sangue venoso de todos os pacientes recrutados para realização do hemograma e contagem de reticulócitos. Para a investigação das anemias carenciais, foram analisados os resultados recentes em prontuário, e das principais anemias hemolíticas hereditárias, foram realizados: extensão sanguínea para identificar alguma anormalidade morfológica; curva de fragilidade osmótica para detectar membranopatias; eletroforese de hemoglobinas e teste de afoiçamento ou de solubilidade para determinar alguma hemoglobinopatia; teste da redução da metahemoglobina de Brewer e o teste enzimático para identificar alguma deficiência da enzima glicose-6-fosfato-desidrogenase (G6PD). Resultados: Os dados demográficos dos 64 participantes recrutados revelaram que 56,25% foram do sexo masculino e 43,75%, do feminino, com a idade média de 64,45 anos. O histórico clínico apresentou como doença crônica predominante a hipertensão arterial (65,63%) e o histórico familiar indica que 32,81% dos recrutados possuíram algum integrante da família com feridas semelhantes. Com relação às úlceras, observou-se que a grande maioria era de etiologia venosa (78,13%), sendo o tempo médio de ferida sem cicatrização de aproximadamente 6,08 anos. Do total de participantes, 36 apresentaram quadro anêmico (56,25%), sendo destes 26 com perfil de anemia normocítica e normocrômica (72,22%) e 9 como microcítica e hipocrômica (25%), e um com anemia macrocítica (2,78%). Após testes complementares de anemias hereditárias, foi possível identificar três dos pacientes com traço falciforme e três com deficiência de G6PD, sendo que nenhuma foi identificada com quadro de membranopatias. Com relação às anemias carenciais, foram identificados 10 indivíduos com histórico de anemia ferropriva e um com histórico de deficiência de vitamina B12. Conclusão: A presença de anêmicos na população de indivíduos com úlcera crônica apresentou-se alta, sendo a anemia atribuída inicialmente à doença crônica, apesar de se observar nesta população a presença de anemias hereditárias e carenciais |