Uso do cariograma sem testes salivares, cariograma, como ferramenta de avaliação no risco da doença cárie e propostas de medidas preventivas no município de Arraial do Cabo, Rio de Janeiro, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Correia, Caroline Lourenço
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/15321
Resumo: A avaliação de risco é um componente essencial no processo de tomada de decisão para prevenção e controle da doença cárie. Este estudo realizado no Município de Arraial do Cabo, Rio de Janeiro, Brasil, sendo a amostra composta dos diferentes grupos etários, similar ao SB Brasil 2010. Utilizou-se o Cariograma, sem testes salivares e os dados foram coletados através de um único examinador. A amostra foi de 165 indivíduos, 72 do sexo masculino (43,6%) e 93 do sexo feminino (56,4%). As faixas etárias variaram de 5 a 74 anos. Os Índices, CPOD/ ceo-d e ICDAS, apresentaram predominância do escore 3, sendo o COP-D, de 9,44 e o ICDAS de 11,9. No Cariograma, ocorreram variações nas faixas etárias, dependendo do índice aplicado, as chances de evitar lesões cariosas apresentaram diferença estatística ao nível de 1%: conteúdo da dieta (p=0,000), frequência da dieta (p=0,000), presença de placa (biofilme) (p=0,000) e fluoretos (p=0,000). As medidas preventivas propostas tipo 2 (para risco intermediário da doença cárie-38,8%) e 3 (para alto risco da doença cárie-34,5%), sendo 37,6%, para propostas do tipo 2 e 38,2%, para o tipo 3,quando utiliza-se o ICDAS . O Cariograma evidenciou diferentes fatores de risco, para o ocorrência de lesões cariosas, em diferentes índice e fatores etiológicos, propondo a implementação de medidas preventivas diferenciadas de acordo com risco registrado, que devem ser implementados, para inverter a prática curativa para a de promoção de saúde e futuramente re-reavaliados.