Entre o controle e o silêncio: articulações entre os regimes de visibilidade das mulheres encarceradas e o trabalho ideológico das prisões

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Procópio, Carla Ramalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/33158
Resumo: No contexto prisional brasileiro, as mulheres encarceradas representam cerca de 8% da população prisional, e mesmo sendo considerado baixo, esse é o grupo em que a taxa de encarceramento mais cresce. Utilizando o conceito de Brighenti (2010), este trabalho busca identificar os regimes de visibilidade disputados pela materialidade audiovisual presentes no Globoplay e YouTube, considerando as transformações do contexto televisivo em novos fluxos e fronteiras que provoca um reordenamento de mediações, garantindo a entrada de novos dispositivos, agentes e formatos (Fausto Neto, 2008). Com o objetivo de desvendar como esses regimes se articulam ao trabalho ideológico realizado pelas prisões (Davis, 2020) em nossa sociedade, tensionamos as perspectivas do feminismo abolicionista na classificação de cinco regimes de visibilidade mapeados em um corpus total de 185 vídeos. Nesse sentido, nossa pesquisa trabalha com a necessidade de apropriação do conceito da comunicação, orientando- o não para o desenvolvimento, mas sim para a transformação e emancipação social, conceito estruturado em uma chave latino-americana (Bringe, 2013) do campo.