Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Ludmila Gama |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/22415
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Resumo: |
Esta dissertação é resultado da pesquisa sobre a atuação política dos professores de História da Universidade do Brasil entre os anos de 1959 a 1969. No fim dos anos cinquenta e começo dos anos sessenta, a FNFi passaria por momentos de diversos embates políticos que teriam uma fase crescente a partir da posse de João Goulart, em 1961, e os debates sobre as reformas de base. A discussão sobre o fazer do historiador e a relação com sua própria realidade social tomaria espaço a partir de 1961, com a criação da APUH e os debates travados nos seus simpósios. No caso da FNFi, a discussão sobre a atualização dos livros didáticos e a epistemologia no campo da História teria espaço, principalmente, na revista chamada Boletim de História, criada pelos estudantes do curso de História da Faculdade. Com as diversas mobilizações e greves estudantis, a influência do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB) e o Partido Comunista Brasileiro, a FNFi foi vista como um espaço aberto à subversão para os conspiradores do golpe de 1964. Portanto, a Faculdade sofreria com as cassações e prisões de alguns de seus professores, principalmente a partir de denúncias que partiam também do corpo docente da Faculdade. Tal movimento culminaria no desmembramento da Faculdade Nacional de Filosofia e, posteriormente, na aposentadoria forçada de alguns professores, a partir do AI.5 |