Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Lima, Eunice Ladeia Guimarães [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/104832
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Resumo: |
A escolha do tema do presente trabalho, com o objetivo de contribuir com a história do ensino superior no Brasil, surgiu da necessidade de compreender as políticas de acesso ao ensino superior no Brasil e mais especificamente, no interior paulista, por isso a escolha do Instituto Isolado de Ensino Superior (IIES) - FFCL de Presidente Prudente-1959-1975, primeira instituição de ensino superior da região e uma das células da UNESP, cuja gênese é pouco conhecida. Por meio de depoimentos orais, consulta a documentos oficiais, da imprensa, e bibliográfica, construí o que pude resgatar da história da instituição. O IIES-FFCL/PP era pleiteado, na década de 1950, atendendo ao interesse da classe média local, para ilustração dos seus filhos e também interesses eleitoreiros locais e centrais. Foi conquistada num momento em que o país vivia a política desenvolvimentista, para o que uma faculdade era importante ícone. Formou professores para o ensino secundário, para o ensino superior público e, principalmente, para o ensino superior privado que começou a se expandir, a partir de meados da década de 1960. Centro de pesquisas, notadamente a pesquisa regional, seus resultados levaram à análise e interferência no espaço regional, por meio da extensão, e são, essas produções, importantes fontes de referência. Sofreu dificuldades com a repressão do regime militar implantado em 1964, formou cidadãos críticos e militantes, muitos dos quais seriam professores na própria instituição e ainda hoje, trabalham na UNESP. Ao ser agrupado a outros IIES para criação UNESP, em 1976, sofreria a perda de 200 das vagas públicas que oferecia anualmente, para formação de professores, justamente num momento histórico de expansão do segundo grau, com a escola pública carente de professores habilitados... . |