Instituto Isolado de Ensino Superior - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Presidente Prudente - 1959-1976: uma instituição além das fronteiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Lima, Eunice Ladeia Guimarães [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104832
Resumo: A escolha do tema do presente trabalho, com o objetivo de contribuir com a história do ensino superior no Brasil, surgiu da necessidade de compreender as políticas de acesso ao ensino superior no Brasil e mais especificamente, no interior paulista, por isso a escolha do Instituto Isolado de Ensino Superior (IIES) - FFCL de Presidente Prudente-1959-1975, primeira instituição de ensino superior da região e uma das células da UNESP, cuja gênese é pouco conhecida. Por meio de depoimentos orais, consulta a documentos oficiais, da imprensa, e bibliográfica, construí o que pude resgatar da história da instituição. O IIES-FFCL/PP era pleiteado, na década de 1950, atendendo ao interesse da classe média local, para ilustração dos seus filhos e também interesses eleitoreiros locais e centrais. Foi conquistada num momento em que o país vivia a política desenvolvimentista, para o que uma faculdade era importante ícone. Formou professores para o ensino secundário, para o ensino superior público e, principalmente, para o ensino superior privado que começou a se expandir, a partir de meados da década de 1960. Centro de pesquisas, notadamente a pesquisa regional, seus resultados levaram à análise e interferência no espaço regional, por meio da extensão, e são, essas produções, importantes fontes de referência. Sofreu dificuldades com a repressão do regime militar implantado em 1964, formou cidadãos críticos e militantes, muitos dos quais seriam professores na própria instituição e ainda hoje, trabalham na UNESP. Ao ser agrupado a outros IIES para criação UNESP, em 1976, sofreria a perda de 200 das vagas públicas que oferecia anualmente, para formação de professores, justamente num momento histórico de expansão do segundo grau, com a escola pública carente de professores habilitados... .