A percepção dos valores organizacionais: contribuições para a gestão em uma empresa de serviços de energia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Palharini, Dayana Barros
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Fluminense
Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/2925
Resumo: O objetivo com esta dissertação foi investigar a percepção de valores organizacionais percebidos e desejados pelos colaboradores de uma empresa de serviços de energia, e sua correspondente adesão aos valores organizacionais instituídos de forma oficial pela empresa. Para atingir este objetivo a metodologia utilizada baseou-se na identificação das preferências axiológicas dos valores organizacionais. A amostra investigada foi composta por 40 colaboradores da áreas de suporte e de negócios, escolhidos aleatoriamente em cada setor integrante das áreas correspondentes, o que resultou em trinta por cento do total de colaboradores que compõem a Unidade sediada no Rio de Janeiro. A composição da amostra considerou o tempo de serviço na empresa, sexo e área a qual pertence. Para fins de identificação dos valores praticados na organização e desejáveis na percepção dos respondentes, utilizou-se o Inventário de Valores Organizacionais, conforme proposto por Tamayo, Mendes e Da Paz. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva, com a finalidade de identificar a consistência interna dos itens, a média, desvio padrão e coeficiente de rendimento da amostra no geral, por gênero e por área. Os polos foram analisados a luz dos valores oficialmente instituídos pela empresa. O instrumento apresenta-se consistente, com um coeficiente alpha acima de 0.8, tanto para escala do real quanto do desejável. Em cada dimensão as diferenças de média são praticamente desprezíveis, assim como não se observa uma aderência clara da percepção dos respondentes aos valores oficiais. É possível hipotetizar dos dados coletados quando confrontados com os documentos oficiais da empresa que esta acena e/ou estimula a autonomia e o igualitarismo, mas cultiva os valores correspondentes a conservadorismo e a hierarquia. As variáveis de gênero e a de área de atuação não afetam a percepção dos respondentes de modo geral. Como conclusão é possível dizer que apesar do caráter exploratório do estudo, ele contribui para a compreensão dos valores organizacionais e para gestão da cultura corporativa. O conhecimento da percepção que os colaboradores têm da dimensão do real e do desejável pode subsidiar o estabelecimento de políticas e estratégias de gestão de pessoas mais articuladas com as estratégias de negócio da empresa.