Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Sá, Grace Barros de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/11047
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Resumo: |
Os pilotos de caça são submetidos à alta aceleração no voo, que pode ocasionar falha em mecanismos compensatórios fisiológicos anti-G, podendo gerar acidentes aéreos. Não só efeitos agudos, como crônicos a exposição G são relatados. Estratégias são estudadas para aumentar a tolerância G, que depende de complexos ajustes autonômicos cardiovasculares. O condicionamento físico é apontado como uma das intervenções, mas seus efeitos favoráveis são controversos. O objetivo do estudo foi investigar os efeitos fisiológicos da aviação de combate e do condicionamento cardiorrespiratório sobre as respostas cardiovasculares autonômicas. Foram analisados três grupos: AV (aviadores de combate, n=7, VO2pico=60,84±12,5 ml·kg-1·min-1); M+ (não-aviadores com maior VO2pico, n=15, VO2pico=55,39±5,99 ml·kg-1·min-1) e M- (não-aviadores com menor VO2máx, n=14, VO2pico=42,19±2,97 ml·kg-1·min-1). Foram registrados os intervalos RR para análise da Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) e as variações de Pressão Arterial (PA) em duas visitas. Na Visita 1(V1), os militares permaneceram na posição supina (SUP), ortostática prolongada (45min – ORT1, ORT2 e ORT3, 15min cada) e supina pós-ortostatismo (SUP-POS-ORT). Na segunda visita (V2), após permanecerem na posição supina (SUP2), foram submetidos a um teste cardiopulmonar de exercício máximo (CPT), após o CPT ficaram na posição supina por 15 min (SUP-POS-EX) e, posteriormente, na posição ortostática por 15 min (ORT-POS-EX). Não foram encontradas correlações do VO2pico com a VFC. Não foram verificadas diferenças entre os grupos (p>0,05), no entanto foram constatados diferentes comportamentos nas variações entre os momentos na análise intragrupo. Os resultados demonstraram diferenças entre momentos da VFC mais evidentes para M+, sugerindo melhor modulaçao vagal, em benefício do condicionamento cardiorrespiratório. O AV apresentou menores ajustes autonômicos, que podem ser atribuídos a uma adaptação dos pilotos à exposição crônica de G, que sofrem na rotina de voo. Uma correlação negativa (r=-0,76, p=0,04) foi encontrada das horas de voo de caça do AV para a atividade simpática (LFn) no ORT-POS-EX. Correlações positivas entre SDNN (r=0,91, p=0,03) e LF (r=0,82, p=0,02) e o delta (Δ) de SUP-POS-ORT – SUP da V1 foram reveladas, indicando que os pilotos menos expostos a G, retomaram mais adequadamente os valores basais da atividade simpática após o ortostatismo. O condicionamento cardiorrespiratório parece não ser determinante nas respostas cardiovasculares dos pilotos, que reagem de forma singular, de forma proporcional às horas de voo dos pilotos, frente aos desafios gravitacionais |